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AME ITAPEVI MINISTRA PALESTRA NA COMUNIDADE KOLPING CRISTO REI
No dia 18/11, o grupo de Humanização do AME Itapevi realizou mais uma palestra no espaço Kolping Cristo Rei de Itapevi, com a temática “Gravidez na Adolescência”. A palestra foi ministrada por Adriana Marinho, Enfermeira da casa, para cerca de 172 adolescentes que fazem parte do projeto “Conexão Jovem” da Prefeitura Municipal de Itapevi. O objetivo da palestra foi orientar e informar os participantes sobre o início da vida sexual na adolescência e suas consequências quando há a falta de prevenção.
A Enfermeira Adriana iniciou a palestra explicando que a adolescência é uma fase de transição entre a infância e a idade adulta, caracterizada pelas transformações físicas e psicossociais. Nesta fase é comum a descoberta da vida sexual, porém, para que seja algo sadio para ambos, são necessários cuidados para que não aconteça uma gravidez precoce ou até mesmo a transmissão de uma DST.
Diante disto, foi explicado que em muitos casos a gravidez na adolescência ocorre devido a desestrutura familiar, queda dos comportamentos conservadores, desinformação e fragilidade da educação sexual. A gravidez precoce traz consigo novas responsabilidades aos adolescentes, e quando há rejeição familiar e até mesmo do próprio parceiro, pode acarretar em descontroles emocionais e atraso/interrupção dos estudos, além de graves problemas de saúde a adolescente e ao bebê.
Dados do IBGE em 2014 destacam que 85,4% das mães adolescentes não concluíram o ensino médio, 92,5% se dedicam aos afazeres domésticos, 59,7% não estudam e nem trabalham, e isso mostra apenas parte das dificuldades enfrentadas por conta da gravidez na adolescência.
Com o objetivo de reduzir esses números, foram apresentados aos participantes vários métodos contraceptivos que evitam a gravidez, como, pílula oral, DIU, diafragma, pílula de emergência e anel mediador. E a Enfermeira Adriana ressaltou que o melhor método é o uso do preservativo feminino ou masculino, pois além de evitar a gravidez, é um método que também previne a transmissão de DTS’s.
Elis Maria, Analista Administrativo da casa, reforçou aos jovens que a experiência de uma gravidez precoce não é boa, pois interrompe os planos de vida que a pessoa tem para si, e quando não existe o apoio familiar e do parceiro, isso torna a situação mais complicada, pois filhos trazem novas responsabilidades.
Ao final das palestras, foi aberto um espaço para tirar as dúvidas dos participantes.