AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus), que leva à perda progressiva da imunidade. A doença – na verdade uma síndrome – caracteriza-se por um conjunto de sinais e sintomas advindos da queda da taxa dos linfócitos CD4, células muito importantes na defesa imunológica do organismo.
Na maioria dos casos, os sintomas iniciais podem ser tão leves que são atribuídos a um mal estar passageiro. Quando se manifestam com mais intensidade, são os mesmos de várias outras viroses, mas podem variar de acordo com a resposta imunológica de cada indivíduo. Nas fases mais avançadas, é comum o aparecimento de doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose, candidíase, etc.
O diagnóstico é realizado através de um exame de sangue específico chamado teste Elisa. Em média, ele começa a registrar que a pessoa está infectada 20 dias após o contato de risco. Se depois de três meses o resultado for negativo, não há mais necessidade de repetir o exame, porque não houve infecção pelo HIV.
A transmissão do vírus HIV se dá pelo contato com as mucosas ou com alguma área ferida do corpo, uso de agulhas ou produtos sanguíneos infectados, leite materno e relação sexual desprotegida.
O uso da camisinha nas relações sexuais é a forma mais eficaz de prevenção da AIDS. Também é imprescindível usar somente seringas descartáveis. Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto.