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AME ITAPEVI MINISTRA PALESTRA COM COLÉGIO DO MUNICIPIO
Em continuidade ao cronograma de palestras, no último dia 22, foi realizada uma apresentação no Colégio Estadual Dr. José Neyde Cesar Lessa, pela médica especialista em Infectologia Dra. Ana Paola Castagnari para os alunos do nono ano, abordando a temática: Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Dra. Ana Paola inicia falando que as infecções são transmitidas, principalmente por contato sexual, citando as principais infecções, sendo elas: HIV, gonorreia, clamídia, tricomona, hepatite B, HPV/ condiloma, herpes, cranco mole e sífilis.
Em seguida, expõe aos alunos como eles podem identificar através dos sinais e sintomas uma IST, como por exemplo: corrimento vaginal e uretral do pênis que é quando sai um líquido amarelo e com odor forte da região intima tanto da mulher como do homem. Com relação ao corrimento, explica que para as mulheres é normal o corrimento, desde que não apresente as condições citadas anteriormente.
Exibe imagens das IST’s mais comuns atualmente como: verrugas, sífilis, escanbiose (sarna), molusco contagioso e pediculose. Reforça que em caso de suspeita, deve-se procurar ajuda médica.
Sobre os riscos de não tratar uma IST adequadamente, Dra. Ana Paola diz que as complicações são: não engravidar mais; risco de transmissão para o parceiro (a); risco de transmissão para o bebê; impotência sexual; câncer colo uterino, canal anal, fígado. Enfatizando que a melhor forma de prevenção é a camisinha.
Falando um pouco sobre o HIV, a médica fala que as maneiras de uma pessoa ser infectada é através do sexo na vagina, pênis, ânus, boca, durante o parto e por meio do leite materno.
Muitos mitos ainda se mantém firmes na sociedade com relação ao HIV, disseminando preconceito e estigma com os portadores da infecção. Por isso, Dra. Ana Paola exibe aos alunos os meios em que NÃO é possível contrair o HIV, sendo eles: Sexo com o uso corretamente a camisinha; beijo no rosto ou na boca, suor e lágrima, picada de inseto, aperto de mão ou abraço, sabonete/toalha/lençóis, talheres/copos, assento de ônibus, piscina, banheiro, pelo ar e através da doação de sangue. Neste último, a profissional reforçou que diversos testes são feitos com o sangue antes de ser transplantado, por isso, não há riscos de uma pessoa ser infectada por meio da doação.