Realizado no dia 31 de julho e com uma nova roupagem, o grupo da campanha Palavras que acolhem composto pelas colaboradoras Ana Paulo Zago (Atendimento), Eliane Mota (Enfermagem), Elis Maria (Humanização/SAU) abordaram os pacientes e acompanhantes que estavam no ambulatório aguardando para passar em consulta ou realizar exames.
A primeira a ser entrevistada foi a Sra. Carla que estava na unidade para fazer um ultrassom. Veio da Bahia para morar em SP e está aqui há 2 anos. Recentemente se tornou mãe e seu primeiro filho estava completando 2 meses no dia em que a Campanha foi realizada. Quando questionada sobre o que poderia ser feito para que seu dia se tornasse melhor, Sra. Carla disse que gostaria que uma oração fosse realizada em favor de seu bebê. O grupo atendeu ao pedido dela e se dirigiu até onde a criança estava aguardando com o pai.
Outra paciente entrevista pelo Palavras que acolhem foi a Sra. Maria Helia. Ela foi incluída à pedido da nutricionista Natália, que identificou ajudar a paciente. Na conversa realizada, Sra. Maria Helia contou um pouco de sua vida e disse que gostaria muito de ser ajudada pelo grupo. A sugestão da nutricionista, Natalia, e que foi aceita pela paciente é que ela inicie um tratamento psicológico aqui no AME. O grupo se dispôs a ajudar e os trâmites para que ela possa iniciar seu tratamento psicológico foram iniciados.
Confira abaixo os depoimentos na íntegra:
Paciente: Sra. Carla de Oliveira Carvalho
“Sou uma pessoa feliz que mora em Itapevi há 2 anos. Tenho um filho e hoje ele completa 3 meses! Por ser um bebê saudável, hoje sou mais empática, vejo os problemas das crianças em situação de rua de forma mais humana e sinto a necessidade de ajudar, embora não possa contribuir muito para isso.
O que poderia me fazer feliz seria realizar uma oração em favor do meu bebê.”
O desejo da paciente foi atendido pelo grupo da campanha “Palavras que acolhem” e uma oração foi feita para o bebê da paciente!
Paciente: Sr. Expedito Fernandes de Lima
“Sempre fui muito bem atendido no AME e gosto muito daqui. A conservação do AME é muito boa. Mesmo sendo do Estado, vocês mantém tudo sempre organizado, limpo e atendem bem o paciente, isso é muito bom, pois não vemos isso em outros lugares. É impossível não gostar de vir para um lugar onde somos acolhidos e as pessoas atendem os pacientes com o coração.”
Paciente: Sr. Izaias Moreira Campos
“O importante para mim é: a minha esposa, a minha filha e eu estarmos com saúde. A minha família é tudo para mim. Perdi um filho vai fazer 4 anos. Ele sofreu um acidente de carro e faleceu. Essa é uma ferida que nunca cicatriza. Perder um filho é doído e isso afeta até hoje a minha família.
Só de ter vocês aqui hoje conversando comigo já me fez muito bem!”
Paciente: Sra. Ninfa Rodrigues Bezerra
“Meu sonho era ficar bem, pois tenho alguns problemas e o que eu gostaria é estar curada. Já criei 6 filhos, tenho 11 netos e 2 bisnetos. Não conseguir fazer minhas atividades me deixa triste. Mas, graças a Deus estou conseguindo fazer o acompanhamento com os médicos e tenho fé que irei ficar boa.”
Paciente: Sra. Maria Helia Santos
“Nasci na Bahia e fui criada pelos meus pais e na minha infância eu era magra. Por conta da nossa condição na época, não consegui estudar. Durante a fase adulta tentei estudar, mas por causa da minha pressão e diabetes eu precisei parar. Tenho 3 filhos e sou separada. Tive uma vida sofrida e principalmente agora com minhas complicações de saúde, então eu preciso sempre ir ao médico e tomar remédios. Passo aqui no AME há muitos anos e nos últimos tempos ando um pouco depressiva. Gostaria muito de conseguir emagrecer para poder viver melhor e ter uma boa saúde. Acredito que a sugestão de iniciar o tratamento com a Psicóloga vai me ajudar muito com todas essas questões.”
A pedido da nutricionista Natália, que identificou a necessidade de incluir a paciente na campanha “Palavras que acolhem”, Sra. Maria Helia foi entrevistada e os trâmites para que ela possa iniciar seu tratamento psicológico foram iniciados.
Colaborador: Uilian dos Santos Zacarioto
“O que me faz feliz é o simples fato de poder levantar todo dia, ver minhas filhas e minha esposa com saúde, levar minha esposa no serviço e minhas filhas para a escola, compartilhar a vida com elas. Saber que vou vir trabalhar em um lugar que eu amo, pois o AME para mim é minha segunda casa. As pessoas são maravilhosas e me acolheram muito bem quando cheguei aqui sem experiência alguma. Pessoas que sabem cuidar, ensinar e tratam bem a todos. Agradeço muito a Deus por estar aqui com todos vocês
sendo muito bem tratado e acolhido com carinho.”